quinta-feira, 22 de novembro de 2012

 
Matriz do PAS

Analise das obras: O quarto e O semeador




A matriz do Pas cita Van Gogh em duas situações. Na primeira citação a Van Gogh, o Cespe questiona a que tipo de saber a arte esta inserida, se é saber teórico ou pratico, sendo que a obra O Semeador é dita como uma obra exemplificadora dessa discussão a ser feita pelos intelectuais que vão fazer o Pas. A segunda obra citada pelo Cespe, O Quarto, em que nos convida a refletir sobre o que realmente estética significa, algo que pode ser mudado conforme a época ou a situação em que a sociedade esta inserida. A obra O Quarto, como já foi descrita anteriormente, em que se pode perceber uma estética própria e divergente do padrão de beleza conservatório de sua época. Segundo o próprio “Desta vez é muito simplesmente o meu quarto, aqui tem de ser só a cor a fazer tudo; dando através da simplificação um maior estilo às coisas, deverá sugerir a idéia de calma ou muito naturalmente de sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a cabeça, ou melhor, a fantasia.”. Percebemos que o Pas nos chama a pensar sobre o momento histórico em que Van Gogh viveu e fez jus a suas obras.
Postado por: Bruno Martins e Márcio Bittar


Imagens analisadas:





 


 


Campo de Trigo com Corvos (1890). De Vincente Van Gogh. Dimensões: 50,5 cm x 103 cm, museu Van Gogh, Amsterdam



Muitos têm várias suposições sobre obra ''Trigal com Corvos'‘. Uns dizem que foi a última de Van Gogh, outros dizem que se suicidou logo depois de fazê-la, outros que morreu durante a pintura.

 Certo mesmo é que esta foi uma das últimas obras do artista e representa seu estado emocional no momento. Nela, notam-se pinceladas bem visíveis, cores que não se misturam, e a sugestão ao observador dos elementos que compõem a paisagem: os pés de trigo, o céu, os corvos e os caminhos de terra. Estes elementos transmitem a idéia de medo e desesperança.O céu pesado, carregado e ameaçador, os caminhos, no qual o mais visível não tem saída, e os corvos, símbolos de pessimismo, demonstram a tristeza e a melancolia de Van Gogh quando pintou essa obra.

Postado por: Gustavo Madruga


quarta-feira, 21 de novembro de 2012



O Quarto, (1888, 1889), de Vicent Van Gogh.Dimensões  1º versão 72 cm × 90 cm, 2º versão 73 cm × 92 cm e 3º versão 56.5 cm × 74 cm, 1º  versão localizada no Museu Van Gogh, Amsterdã, 2º versão localizada no Instituto de Artes de Chicago e a 3º versão se encontra localizada no Museu de Orsay


Uma das obras mais conhecidas do artista. Retrata o quarto que Van Gogh Alugou na  ´´casa amarela`` na cidade de Arles, na França.Pintou a obra mais duas vezes, cerca de um ano depois, enquanto estava internado no hospício de Saint-Rémy-de-Provence

A matriz do PAS promove uma reflexão e questionamento a respeito da Estética, uma área de investigação filosófica relacionada à Arte e a uma forma de conhecimento sensível do mundo. Segundo essa, a Estética apreende o mundo e, nesse sentido, Arte, Ciência e Existência compartilham a disposição original e, ainda, têm como referências locais em que as obras de arte (música, artes visuais, artes cênicas, literatura) são produzidas, executadas, expostas – igrejas, museus, necrópoles, teatros, salas de concertos e espetáculos - suas origens, seus acervos e funções que são juízos de valor fundamentados em diferentes contextos cronológicos – os Salões dos Recusados no séc.XIX - em que podemos destacar os impressionistas, movimento do qual van Gogh era adepto -, as ac...
ademias de arte, conservatórios criados no século XVIII para formar artistas e que acabaram por definir padrões e concepções de beleza aceitos ainda hoje.
Nessa perspectiva, inclui-se a análise estética da fotografia como registro instantâneo de imagens, de fatos históricos. A Estética tem consequências no desenvolvimento da linguagem visual, como nos revela o retrato O Quarto, versão de 1889, de Van Gogh. Obra, essa, em que pode-se perceber uma estética própria e divergente do padrão de beleza conservatório de sua época. Segundo o próprio “Desta vez é muito simplesmente o meu quarto, aqui tem de ser só a cor a fazer tudo; dando através da simplificação um maior estilo às coisas, deverá sugerir a idéia de calma ou muito naturalmente de sono. Em resumo, a presença do quadro deve acalmar a cabeça, ou melhor, a fantasia.”
Apesar de buscar a ideia de calma, o quadro nos remete ao caos de sua vida, como pode ser comprovado pela reprodução do quadro duas vezes consecutivas - após o modelo original - em um hospício.

Postado por: Gustavo Carvalho e Lui Vasconcelos



O semeador, (1888). De Vicent Van Gogh

Inspirado por Jean-Fronçois Millet ´´Semeador``, de 1850(Boston Museum of Fine Arts), Van Gogh tinha tentado varias vezes para produzir um quadro grave sobre o mesmo tema como mestre francês. Suas primeiras tentativas, realizadas nos Países Baixos, foram infrutíferas. No entanto, incentivado por sua competência técnica crescente, ele abordou o tema novamente em Arles. Ele imaginava a obra como ´´uma linguagem simbólica através de uma cor só, e neste sentido era para ser uma peça verdadeiramente moderna``.

Para além da obvia diferença de pincelada, marcada, que não é mistura para formar uma superfície de cor uniforme (Van Gogh pinta como quem desenha-ele, que foi expulso da academia...), nota-se como Van Gogh imediatamente dá um rosto ao semeador.


Postado por: Gustavo Carvalho e Lui Vasconcelos 



Os comedores de Batata (1885), de Vincent Van Gogh. Dimensões: 82 cm × 114 cm, Museu Van Gogh Amsterdam


Os Comedores de batata, uma obra de Van Gogh, pertence à primeira fase da pintura do artista, influenciada pelo realismo do pintor Millet. Van Gogh, para compor a tela, utiliza de cores sombrias e personagens melancólicos, demonstrando a intensidade dramática da cena.
Além das cores escuras clareadas pela luz de um lampião, outros recursos de desenho e pintura ajudam o artista a nos revelar a situação difícil dos trabalhadores em minas de carvão (personagens da cena). Rostos desanimados, refeição baseada a batatas, bem como o ambiente pobre expressam a vida dura que enfrentam.
Por meio dessa obra, o autor, pretendia criticar a desigualdade, dando foco aos problemas sociais. Ele demonstrou pessoas carentes que trabalham duro para sobreviverem.
Segundo a Matriz do Pas, a relação entre arte com os problemas sociais, nos permite refletir a respeito da estética, uma área de investigação filosófica de conhecimento sensível do mundo.
Assim, a obra Os Comedores de batata, pela sua estética, promove no leitor um pensamento sobre a disparidade social. Tema recorrente no dia-a-dia da sociedade atual, bem como em tempos passados. 

Postado por: João Vitor Lemos


A sesta (1890). De Vicente Van Gogh. Dimensões: 73cm x 91cm, museu d’Orsay, Paris.

Em maio de 1890, Van Gogh mudou-se para Auvers-sur-Oise, região próxima à Paris, onde produziu cerca de oitenta pinturas, logo antes de morrer.Entre elas, “A sesta”.


Sesta significa a hora em que se descansa ou dorme depois do almoço. O autor quis, com essa obra, representar um momento de paz, pintando pessoas sossegadas, em uma atmosfera de leveza e inocência.


Essa pintura traz uma intertextualidade, pois foi baseada em uma xilogravura de Jean-François Millet, que, assim como Van Gogh, se interessava pela vida no campo.


Percebe-se que os elementos do quadro estão em contato com o solo, representando a terra como lugar de onde o homem veio e para onde vai.


 A técnica utilizada nessa obra foi a de óleo sobre tela. O autor utilizou cores vibrantes que passam uma sensação de calor. O casal apresenta rostos quase imperceptíveis, sugerindo um anonimato. A forma como foi pintado mostra um isolamento, uma indiferença ao mundo. A disposição dos corpos insinua uma cumplicidade entre as duas pessoas.

Postado por: Luisa Motta

terça-feira, 20 de novembro de 2012






Imagem 21.12 Campo de trigo, de Van Gogh


A imagem retrata uma época turbulenta da vida de Van Gogh, um sentimento que acaba sendo retratado na própria pintura. A imagem também remete a outra obra, o 'Trigal com corvos', em questão à representação de um campo amarelo, possivelmente um campo de trigo, e corvos sobrevoando, mas é percebível no 'Campo de trigo' a presença de apenas uma ave, podendo se relacionar com solidão que Van Gogh vivenciava. Com pinceladas fortes, o autor traz a sugestão das coisas que compõem a imagem em si, ou seja, com pouca definição. Ao mesmo ele tempo tenta criar um tipo de 'sentido ao movimento' na imagem, desenhando as pseudo-formas visíveis na imagem de maneira inclinada, dessa maneira dando uma idéia de que o vento está indo naquela direção; também há uma reflexão nesse movimento, em que o autor mostra um sentimento de passagem, de ir para algum lugar. Assim como uma parte do céu retratado está mais escura, buscando a ideia de que uma tempestade está por vir: uma reflexão pode ser feita a partir disso, e é exatamente relacionando a própria vida do pintor naquele momento.
As cores não chegam a ser um espanto aos olhos de um observador, mas há um certo contraste entre as três cores predominantes na imagem. Essa divisão de cores também pode ser entendida como as fases da vida de Van Gogh, ou como uma maneira de retratar a paisagem de maneira mais significativa do que descritiva.

Artur Fontenelle e Eduardo Almeida 2º J